domingo, 8 de março de 2009

NBB e Taça Rio

O futebol rubro-negro continua atuando de maneira atabalhoada e sem convencer. O time permanece, a meu ver, preparando-se meticulosamente para morrer novamente na praia, fato que tem caracterizado esse grupo nos últimos tempos.

O volante Williams e o lateral direito Everton Silva são os únicos mencionáveis nessa trupe. Aliás, eu se fosse o Williams enfiaria a porrada em metade do time hoje. Especialmente na dupla Juan e Zé Roberto. O neguinho teve de correr dobrado para corrigir as merdas feitas pelos meliantes citados. É o único que tem dado gosto de ver trajar o Manto Sagrado de Zico, Júnior e Zizinho. É o exemplo mais bem acabado do jogador que rende em campo cada centavo investido (ainda que o nosso bravo jogador não tenha visto um mísero centavo até agora no clube, uma rotunda vergonha, o que amplia definitivamente os seus méritos).

Já o beque Wellington, de apenas 20 anos, teve atuação surpreendente. Portou-se à altura do nosso intimorato capitão e comprovou as suspeitas levantadas: é amplamente superior ao atrapalhado Thiago Salles. Ganhamos, portanto, um bom reserva (não sou fã da atual base do clube, por isso me surpreendi).

Léo Moura participou dos três gols atuando como... lateral! Fato curioso. O moicano precisou se deslocar até a meiuca para fazer jogadas pelos flancos. Intrigante. Enfim, fez finalmente (após meses) uma partida razoável. Ibson não jogou nada, não vem jogando nada. Foi um gol exemplar (principalmente para os atacantes), mas o jogador não vale os 4 milhões de euros que exigem pelo seu passe. No máximo dois, e olhe lá.

Enquanto as mudanças inevitáveis e radicais não ocorrem no departamento de futebol e no gabinete presidencial do clube, permaneçamos a aturar essa rotunda podridão que a paixão nos obriga a chamar de “ataque do Flamengo”. É triste ver um Josiel perder um gol inacreditável fronte a fronte àquele generosíssimo espaço medindo 7,32m x 2,44m no primeiro tempo, e na segunda etapa SER OBRIGADO a ouvir a parte abastardada da torcida gritar "Obina! Obina!". Confesso que fico deprimido, é humanamente impossível não ficar.



Esses honram o Manto!


Não poderia passar mais um post sem destacar o único motivo de orgulho atualmente dentre os esportes coletivos do clube: o basquete. O time elencado por Marcelinho, Duda, Baby, Coloneze, Helinho e cia é "somente" o atual campeão brasileiro, vice-campeão sulamericano, atual líder da NBB e está no final four (semifinal) da liga sulamericana de basquete. É quase imbatível. Diante de tantos predicados apresentados em favor do basquete rubro-negro, presume-se que esse time seja o “aí, Jesus” (o favorito) da diretoria do clube e que receba merecidas honras por vir erguendo o nome do clube nacional e internacionalmente desde o ano passado. Ledo engano.

O time se apresentou para a batalha ontem trajando uma camisa preta escrita “respeito”, num claro protesto contra a diretoria do clube. Acredite, esses jogadores não recebem um centavo há 4 meses. Isso mesmo. Os atuais campeões e líderes da liga nacional de basquete (NBB) estão há 4 meses sem receber. Uma vergonha. O saudoso e eterno Gilberto Cardoso - presidente rubro-negro que sofreu um infarto e faleceu após a cesta do título rubro-negro do estadual de basquete de 1955, no último segundo da partida - sacode-se na tumba diante de tamanha vergonha.

1 comentários:

Anônimo disse...

MARCELO SOBRAL-CEARA
SOU VASCAO E TEM KI TER 1 TIME DE BASKETE DELENAO É!

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